A estudante vencedora do Prêmio Killing de Tecnologia, Juliana Hoch (18), participa, entre os dias 01 e 06 de agosto, da 28ª China Adolescents Science & Technology Innovation Contest (CASTIC), na cidade de Nanjing, China. É a primeira vez que um projeto brasileiro participa da feira.
Enquanto aluna da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha e orientada pela professora Maria Cristina Frank, Juliana desenvolveu o projeto “Facilitando a conservação da vida”, apresentando o mesmo em duas edições da Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec). O trabalho apresenta uma alternativa para diminuir o custo dos líquidos que conservam os órgãos até o momento do transplante. Segundo dados da Organização Nacional de Transplantes, no Brasil, mais de 70% dos órgãos passíveis de serem transplantados são hoje descartados e cerca de 70 mil pessoas compõem a fila de espera por um transplante. Um dos fatores determinantes neste Sistema de Transplantes de Órgãos é o liquido utilizado para conservação. Esses líquidos conservantes apresentam um alto custo em função do seu princípio ativo (o ácido lactobiônico). Quando esse ácido é produzido, junto com ele, é obtido sorbitol, misturado em igual quantidade. É justamente essa separação (bastante complexa) que agrega o alto custo no reagente final. Em função disso, a jovem pesquisadora buscou encontrar um método alternativo para separação desses compostos: mais simples e de menor custo. Segundo ela, diminuindo o custo desses líquidos conservantes, mais transplantes podem ser realizados, sem que seja necessário um aumento no investimento aplicado e, consequentemente, mais vidas podem ser salvas.
O projeto participa do evento através do credenciamento obtido na Mostratec do ano passado, quando recebeu o Prêmio Killing de Tecnologia. Para o Presidente da Killing Tintas e Solventes, Milton Killing, poder colaborar com eventos do gênero da Mostratec é um privilégio para a empresa: “Ficamos honrados em poder participar de um projeto tão importante que ajuda a desenvolver a ciência e a tecnologia. O Liberato fomenta o desenvolvimento e a formação profissionais qualificados, e por isso a Killing acredita na importância participar da vida da instituição e criar oportunidades para que esses talentos ampliem seu conhecimento”, destacou.